Dengue: é hora de ficar alerta

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O Brasil vem enfrentando uma grave epidemia de dengue. Até o dia 14 de março, o país já registrou mais de 1.585.385 casos prováveis da doença, um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2023. O número de mortes também preocupa: 450 óbitos foram confirmados até o momento, um aumento de 20% em relação ao ano passado.

A situação é especialmente preocupante em alguns estados:

  • Rio de Janeiro: decretou estado de epidemia em fevereiro, com mais de 49 mil casos e 4 mortes confirmadas.
  • Santa Catarina: também decretou estado de epidemia em fevereiro, com mais de 25 mil casos e 2 mortes confirmadas.
  • Distrito Federal: registra um aumento de 150% nos casos de dengue em comparação com 2023.

Pensando em contribuir para minimizar o número de casos de contaminação, preparamos um resumo com tudo o que você precisa saber para ficar alerta e evitar a contaminação pelo mosquito da Dengue.

1. Como se dá a contaminação pelo mosquito Aedes aegypti?

  • O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da dengue;
  • A fêmea do mosquito pica uma pessoa infectada com o vírus da dengue e, após 8 a 12 dias, o vírus se multiplica no mosquito e ele se torna capaz de transmitir a doença;
  • O mosquito pica outras pessoas e transmite o vírus da dengue.

O mosquito Aedes aegypti pode ser encontrado em:

  • Áreas com água parada, como vasos de plantas, pneus velhos, calhas e lajes;
  • Locais com sombra e úmidos;
  • Criadouros artificiais, como qualquer recipiente que possa acumular água.

2. Como prevenir a dengue?

  • Fique atento aos sintomas:
    • Aparecimento de manchas vermelhas na pele;
    • Febre alta;
    • mal-estar geral;
    • Dor no fundo dos olhos;
    • Dores nas articulações.
  • Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti:
    • Manter caixas d’água, tonéis e barris tampados;
    • Limpar calhas e lajes periodicamente;
    • Deixar garrafas e outros recipientes virados para baixo;
    • Recolher pneus velhos ou colocá-los em local fechado;
    • Manter ralos e tampas de vasos sanitários fechados;
    • Limpar e trocar a água de bebedouros e vasos de plantas uma vez por semana.
  • Usar repelentes:
    • Aplicar repelentes nas áreas expostas do corpo, seguindo as instruções do fabricante;
    • Usar repelentes com DEET, icaridina ou IR3535;
    • Reaplicar o repelente a cada 2 ou 3 horas, ou conforme orientação do fabricante.
  • Usar roupas de proteção:
    • Usar roupas compridas e mangas compridas, especialmente ao amanhecer e ao entardecer, quando os mosquitos são mais ativos;
    • Não deixar áreas do corpo expostas, sem alguma barreira de proteção.
  • Utilizar telas em janelas:
    • Manter telas em janelas e portas;
    • Ficar, preferencialmente, em locais com tela de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.

3. O que fazer em caso de contágio?

  • Procurar atendimento médico:
    • Se apresentar os sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor muscular e articular, náuseas e vômitos, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível;
    • O médico irá avaliar os sintomas e solicitar exames para confirmar o diagnóstico;
    • Para diminuir os riscos da dengue na gravidez é preciso estar atento aos sintomas acima e, em caso de suspeita de contágio, consultar um médico.
  • Exame de sangue:
    • O exame de sangue é realizado para detectar o vírus da dengue.
    • O exame deve ser realizado a partir do 3º dia de febre.

Medicamentos:

  • Não há medicamentos específicos para a dengue.
  • O tratamento é feito com medidas de suporte, como repouso, hidratação e uso de medicamentos para controlar a febre e os sintomas.
  • É importante não tomar medicamentos sem orientação médica.
  • Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno, podem aumentar o risco de hemorragia.

Dengue e gravidez: cuidados redobrados para proteger mãe e bebê

A atual situação da dengue no Brasil exige atenção especial das gestantes, que formam um grupo de risco para a doença. A dengue durante a gravidez pode trazer graves consequências tanto para a mãe quanto para o bebê, como parto prematuro, baixo peso ao nascer e até mesmo aborto.

Ao ser diagnosticada com dengue, a gestante deve buscar atendimento médico imediato e seguir rigorosamente as orientações do profissional de saúde. O tratamento consiste em repouso, hidratação e monitoramento constante dos sinais e sintomas.

Alguns cuidados essenciais para gestantes com dengue:

  • Repouso absoluto: É fundamental para evitar o agravamento da doença e prevenir complicações.
  • Hidratação: A desidratação é um risco grave para gestantes com dengue. Beba bastante água, sucos e outros líquidos, mesmo sem sentir sede.
  • Sinais de alerta: Preste atenção a qualquer sinal de alerta, como dor abdominal intensa, sangramento vaginal, tontura, desmaio ou vômitos persistentes. Se apresentar algum desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente.
  • Medicamentos: Siga as orientações médicas quanto à medicação. Não tome nenhum medicamento por conta própria, pois alguns podem ser prejudiciais para o bebê.
  • Prevenção: A melhor forma de se proteger contra a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Mantenha sua casa limpa e livre de criadouros, como água parada em vasos de plantas, pneus velhos e calhas.

Lembre-se: a dengue durante a gravidez é uma doença grave, mas com acompanhamento médico adequado e cuidados redobrados, é possível minimizar os riscos para mãe e bebê.

A prevenção é a melhor forma de combate à dengue. Adotando medidas simples de prevenção, como eliminar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti e usar repelentes, podemos evitar a proliferação do mosquito e a ocorrência de novos casos da doença.

Fontes:

Ministério da Saúde | Fiocruz | Organização Mundial da Saúde | SBP | Febrasgo

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