Autoestima: um fator fundamental para vencer o câncer

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O câncer, do diagnóstico ao tratamento, envolve uma série de aspectos que impactam no dia a dia e na qualidade de vida do paciente. Durante a quimioterapia, na maioria dos casos, é comum a ocorrência de náuseas, sensação de boca seca, perda de apetite e, principalmente, queda de cabelos. Por isso, além dos cuidados com a alimentação, hidratação da pele e uso de recursos para amenizar esses efeitos indesejados, o mais importante é fortalecer a auto estima, que está diretamente relacionada com a auto confiança, um fator fundamental para vencer o desafio de um longo tratamento e alcançar resultados satisfatórios, não só do ponto de vista físico, mas também emocional.

A seguir algumas dicas importantes da psico-oncologista do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz:

Beleza

Na estética, é necessário que as mulheres se descubram, busquem a forma que se sentem bonitas e confortáveis. Com a perda dos cabelos, essa pode ser uma tarefa difícil, mas algumas dicas podem ajudar a renovar a beleza feminina. “Experimentar usar perucas diversas, abusar dos lenços coloridos… Algumas pacientes do Instituto saem com sua cabeças a vista, e gostam!” explica Luciana. Para esconder os efeitos das sessões de quimioterapia na pele,a maquiagem é uma ótima aliada. “É importante salientar que ao uso de maquiagens e o ato de fazer a unha devem ser cuidadosos. Por exemplo, ao usar uma base de rosto, é importante que optem por uma líquida, pois aquelas em pó podem ressecar ainda mais a pele (o mesmo vale para o batom, que é melhor que seja mais ‘molhadinho’, ou o blush e o corretivo); ao fazerem as unhas, que apenas ‘empurrem’ as cutículas com cuidado, em vez de retirá-las, evitando cortes e infecções”, indica a especialista.

Mexa-se

Apratica de atividades físicas é fundamental para os pacientes, ela é capaz de liberar hormônios que causam a sensação de bem-estar e aumentar a disposição. É necessário conversar com o médico que acompanha o tratamento para saber qual tipo de atividade física e com que frequência ela deve ser praticada. “A melhor atividade física é aquela que a paciente se sente apta a fazer e que esteja de acordo com as orientações do oncologista. A pratica de esportes reduz o cansaço, a estafa física, além de deixar os pacientes mais dispostos e sentindo-se bem emocionalmente, além de permitir ao paciente um sono tranquilo. A paciente deve dialogar com seu médico a respeito do momento mais adequado para iniciar a atividade física e colocar o corpo para mexer! Seja caminhando, dançando frente a TV, participando de aulas de yoga etc”, ressalta.

Sem estresse         

Os vários processos da quimioterapia e seus efeitos colaterais podem causar estresse na paciente, podendo prejudicar os resultados e sua qualidade de vida. Para lidar com o estresse, Luciana indica não focar apenas na doença, não abandonando a vida social e, se possível e indicado pelo médico continuar com a rotina profissional. “O paciente deve se ‘auto respeitar’, não exigir de si mesmo estar sempre leve, tranquilo e feliz. Outra dica importante, é que o paciente preste atenção em si mesmo e perceba quando esse estresse natural está demasiado…. Quando uma angústia está se tornando uma depressão. E para isso, há alguns sinais a destacar: mudanças no hábito alimentar, sensação de sono constante, vontade de ficar longe de outras pessoas são alguns”.

Vida a dois

O câncer de mama pode abalar o relacionamento entre o casal em questões físicas e psicológicas, eles podem ter o receio de machucar a mulher durante a relação sexual. “Os medicamentos afetam a libido das pacientes, pois podem influenciar na lubrificação vaginal, impedindo que sinta prazer e até ocasionando dor (isso sem contar outras questões, como dores no corpo pós-cirurgia ou decorrentes de uma metástase óssea, por exemplo)”, explica a especialista. A conversa sobre a vida sexual com o parceiroé fundamental para transpor essas barreiras, “ela pode buscar formas diferentes de sentir prazer, que não necessariamente digam respeito à penetração. E para isso, o primeiro passo é o diálogo sincero, verdadeiro, com o seu parceiro, para que ele enfrente a situação junto com ela. Quando há omissão, o parceiro tende a sentir-se excluído e isso pode até incorrer em término do relacionamento”, afirma.

Apoio familiar

O apoio de familiares é imprescindível para combater os males da doença, a paciente sabendo que pode contar com amigos e parentes nas fases de tratamento e recuperação, facilita na melhora e nos resultados. “Os familiares são pessoas fundamentais na vida de pacientes oncológicos, pois é no núcleo familiar onde geralmente se encontra o amor mais sincero, a atenção mais incondicional e, também, a ajuda nas necessidades mais práticas, como o acompanhamento em consultas, por exemplo”, explica a especialista.

E não esqueça: é fundamental contar com o auxílio de profissionais habilitados, como psicólogos e enfermeiros, com quem você poderá esclarecer as dúvidas e compartilhar situações que precisam de ajuda especializada.

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