Existem mais de 80 doenças classificadas como autoimunes em todo o mundo, manifestações que ocorrem quando o sistema imunológico age de forma anormal e ataca o próprio corpo em vez de defendê-lo. Dentre toda elas, o lúpus é uma das mais graves e é potencialmente fatal quando não tratada corretamente.
O que é lúpus
Considerada rara, o lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune e pode se desenvolver de duas principais formas. A primeira, também conhecida como Lúpus Eritematoso Cutâneo, se caracteriza pelo surgimento de manchas na pele – especialmente nas regiões mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e colo. Em sua outra forma, a doença atinge um ou mais tecidos de todo o corpo, como articulações e órgãos internos, e por isso tem o nome de Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Fatores de risco e prevenção
O desenvolvimento do lúpus acontece a partir da associação da predisposição genética com um ou mais fatores de risco, que incluem causas hormonais, infecciosas e ambientais. Alguns agravantes para o surgimento da doença são os hormônios femininos, exposição solar, infecções ou uso de alguns medicamentos. Estresse físico e emocional também pode ativar a doença.
Apesar de afetar pessoas de qualquer idade, etnia e sexo, a incidência de lúpus é maior em alguns públicos:
– Mais comum em mulheres;
– Mais frequente em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas;
– Mais frequente em mulheres negras;
– Maior incidência entre pessoas de 15 a 40 anos.
A prevenção ao lúpus é difícil de ser definida. Embora nada se possa fazer quanto a predisposição genética, os riscos associados aos outros fatores podem ser evitados ou diminuídos seguindo alguns cuidados comuns, como uso de protetor solar e controle no uso de medicamentos.
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Sintomas do lúpus
Eles surgem individualmente ou em conjunto e podem ser considerados pessoais, pois variam conforme o tipo de anticorpo de cada indivíduo e região do corpo em que a doença se manifesta. Alguns dos principais durante a fase ativa do lúpus são:
– Lesões de pele, principalmente maçãs do rosto e dorso do nariz;
– Dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos;
– Alterações no sangue, como anemia, leucopenia, linfopenia ou plaquetopenia;
– Febre sem infecção;
– Emagrecimento;
– Fraqueza;
– Inflamação de pleura ou pericárdio;
– Inflamação no rim.
Convulsões, alterações de comportamento, vasculites, alterações nos olhos, aumento do fígado, do baço e dos gânglios também podem ocorrer. Além disso, a concepção e a gestação podem ser dificultosas.
Diagnóstico e tratamento
Em grande parte dos casos, o diagnóstico da doença acontece de forma mais demorada. Ele consiste na avaliação dos sintomas clínicos, geralmente comuns a outras doenças, resultados laboratoriais, de imagens e histórico médico do paciente e familiares.
Ainda não existe um único exame que seja capaz de confirmar o lúpus, mas alguns auxiliam na construção do diagnóstico, como exame físico, de anticorpos, hemograma completo, radiografia do tórax, biópsia renal e exame de urina.
O lúpus não tem cura, portanto o tratamento tem como principais objetivos o controle dos sintomas da doença e a melhora da qualidade de vida. Isso é feito com acompanhamento médico e medicamentoso, psicológico e com a prática de exercícios físicos.
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Assim como em outras doenças reumatológicas, os pacientes lúpicos precisam de cuidados especiais com a pele ao longo da vida. Além do protetor solar, o uso de dermocosméticos indicados para peles sensíveis e sensibilizadas é essencial na manutenção da autoestima e do bem-estar. Na loja da Remed você encontra produtos específicos para cada necessidade, confira aqui.
Fontes: Ministério da Saúde I Bvsms I SBR I Drauzio Varella I Falando de lúpus