Algumas nações acreditam que a felicidade de seus povos pode ser medida como uma riqueza, de forma semelhante ao que é feito com o desenvolvimento econômico, avaliado pelo medidor PIB (Produto Interno Bruto). Para isso, o conceito do FIB (Felicidade Interna Bruta) serve de referência, pois leva em conta índices nacionais que vão bem além das estatísticas econômicas.
O que é Felicidade Interna Bruta?
O conceito do indicador sistêmico da felicidade foi desenvolvido em 1972 pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck. A primeira aplicação do FIB aconteceu na mesma época, em seu país de origem, o Butão. Até 2012, o pequeno país, situado no extremo leste do Himalaia, foi o único a adotar a medida da felicidade oficialmente.
Com aspectos influenciados pelo budismo vajrayana, religião oficial do Butão, o medidor da Felicidade Interna Bruta avalia e soma diferentes índices de um país, baseados em desenvolvimentos materiais, culturais e espirituais:
– Bem-estar psicológico
– Saúde
– Uso do tempo
– Vitalidade comunitária
– Educação
– Cultura
– Meio ambiente
– Governança
– Padrão de vida
Atualmente um diferente medidor de felicidade é aplicado de forma global, inclusive no Brasil. Nomeado como Relatório Mundial da Felicidade, ele é publicado pela ONU e foi inspirado no FIB, além de ter outros conceitos de felicidade como referência. Segundo o relatório divulgado em 2019, a Finlândia é o país mais feliz do mundo. Já os brasileiros ocupam o 32º entre os 156 países avaliados.
Como medir a felicidade dos brasileiros?
Os países mais felizes são influenciados positivamente pelo contexto social-político em que vivem. Isso quer dizer que essas nações, os governantes e a comunidade, veem a cultura, a espiritualidade, o acesso à educação, à saúde e ao bem-estar como prioridade.
Em um país pequeno, com uma realidade uniforme, as medidas da felicidade citadas anteriormente podem ser melhor aplicadas. Já no Brasil, país caracterizado pelo território extenso, culturas diversas e grandes diferenças sociais, a medida da felicidade nacional não existe como verdade absoluta.
O medidor de felicidade interna bruta pode, então, ser aplicado de forma individual, no cotidiano de cada pessoa. Lembrando, de certa forma, o conceito popular de que “a felicidade é relativa”. Para algumas pessoas, ela pode significar um alto poder aquisitivo. Para outras, a felicidade pode surgir como saúde abundante, um trabalho satisfatório, ter o apoio de pessoas amadas.
Por que buscar a felicidade?
Há quem diga que a busca pela felicidade ajuda a quebrar o ciclo vicioso da vida, o qual se mostra diferente para cada indivíduo. Outras, que buscar e encontrar a felicidade é apenas saber viver.
A busca pela melhor qualidade de vida também pode significar felicidade. Este tipo de busca, em especial, faz muita diferença ao longo da vida. Cuidar da saúde, praticar atividades de lazer, adquirir conhecimento e fazer e manter amizades são alguns exemplos disso.
É bom lembrar que a felicidade individual não precisa ser um sentimento passageiro ou o grande resultado de uma vida cheia de esforços. Não é necessário estar sempre feliz, mas é bom ser feliz. O sentimento também pode ser encontrado em pequenos aspectos da vida, afinal, ser feliz não significa nunca mais sentir tristeza.
E foi com o objetivo de mostrar as diferentes facetas desse tema, que convidamos pessoas com as mais diversas bagagens e histórias para contribuir com a sua versão da felicidade.
Você vai acompanhar ao longo dos próximos dois meses textos publicados quinzenalmente aqui mesmo, no blog da Remed, assinados por uma professora de yoga que fala sobre o autoconhecimento, uma paciente oncológica, refletindo sobre o tempo e outra tocando na importância da espiritualidade para a sua felicidade e, por fim, a visão de um profissional de saúde para encerrar este ciclo de reflexões sobre o tema.
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Fontes: Wikipedia I Info Escola I FIB I Coworking Brasil I G1 I G1 I Projeto Draft I Mundo Educação I BBC