Câncer de Intestino: saiba como diminuir o risco de ter a doença

O “Setembro Verde” é dedicado à conscientização para as formas de prevenção do Câncer de Intestino

De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para novas ocorrências de câncer de intestino no Brasil, foram esperados 36.360 novos casos, sendo 17.380 em homens e 18.980 em mulheres. Esse tipo de tumor já é o segundo mais incidente entre as mulheres (mama é o primeiro) e ocupa a terceira posição entre o público masculino (depois de próstata e pulmão).

Em geral, os sintomas são silenciosos, porém alguns sinais como o aparecimento de sangue nas fezes e alterações frequentes no ritmo intestinal, mesmo sendo fatores comuns em outras doenças do trato digestivo, devem ser investigados.

Com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção do câncer de intestino, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (ABRAPRECI) criaram a campanha Setembro Verde com ações de conscientização que transitam pelas principais capitais brasileiras.

O diagnóstico precoce do Câncer de Intestino

O câncer de intestino é um das neoplasias com maior possibilidade de prevenção. O exame de colonoscopia pode detectar e remover as lesões pré-malignas (pólipos), que poderão evoluir para um tumor no futuro. Segundo pesquisa publicada no “New England Journal of Medicine”, o procedimento pode reduzir em até 56% o risco de morte por esse tipo de câncer. A colonoscopia, quando realizada a cada 10 anos a partir dos 50, pode evitar 40% dos casos de tumores de cólon e reto, segundo o estudo realizado nos Estados Unidos. O exame pode ainda identificar a tempo mais de 50% dos casos em fase inicial. Por isso, as consultas periódicas com um especialista são fundamentais para a prevenção dessa doença.

Confira algumas dicas e recomendações para a Prevenção do Câncer de Intestino:

– Não fume, é fundamental para a prevenção de qualquer tipo de câncer;

– Consulte um médico proctologista após os 50 anos de idade. No caso de familiares de pacientes que tenham histórico da doença ou de formação de pólipos intestinais, a primeira consulta deve ser a partir dos 40 anos;

– Sangramento, muco nas fezes, constipação ou diarréia, dor ou inchaço abdominal, perda de peso e anemia devem ser investigados;

– Mantenha uma dieta rica em fibras, frutas, verduras, legumes e cereais;

– Modere o consumo de carne vermelha, gorduras e alimentos processados, com alto de teor de calorias e açúcar;

– Não abuse do álcool. Para os homens, não ultrapassar mais de duas doses diárias e, para as mulheres, não exceder mais de uma dose;

– Faça uma atividade física regular, durante 30 minutos por dia e pelo menos 3 vezes por semana;

– Mantenha-se magro, mas sem ficar abaixo do peso.

Conforme o INCA, a história familiar do câncer de intestino, a predisposição genética ao desenvolvimento de doenças crônicas intestinais e a idade são outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Tanto na incidência quanto na mortalidade, observa-se aumento nas taxas com o avanço da idade.

O tratamento do Câncer de Intestino

Quanto mais cedo diagnosticada a doença, maior é a sobrevida. O tratamento do Câncer de Intestino, frequentemente, inicia pela cirurgia de remoção da parte do intestino afetada pelo tumor. A sequência do tratamento pode incluir a radioterapia associada ou não à quimioterapia. O paciente deverá fazer acompanhamento periodicamente após a remissão para monitorar recidivas ou o desenvolvimento de novos tumores.

Efeitos colaterais da radioterapia e quimioterapia

Muitos são os efeitos colaterais experimentados pelos pacientes durante os ciclos da radioterapia e quimioterapia. Os mais comuns são: náuseas, vômitos, fadiga, problemas de deglutição, radiodermite, entre outros.

A indústria farmacêutica vem oferecendo cada vez maiores avanços no combate a esses efeitos. Exemplo disso é a touca hipotérmica que previne a queda dos cabelos ao longo do tratamento quimioterápico.

Da mesma forma, as radiodermites, que costumam comprometer em maior ou menor grau a pele dos pacientes oncológicos, já possui diversos tratamentos para minimizar danos e até mesmo prevení-los.

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Atualizado em 30/08/2019

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