A perda gradual da densidade óssea faz parte do processo de envelhecimento. Mas, quando acontece de forma severa e acelerada, pode ser diagnosticada como osteoporose.
O que é osteoporose
A osteoporose é uma doença silenciosa que reduz a absorção de minerais e cálcio pelo organismo, o que acarreta no enfraquecimento dos ossos. A condição é mais comum ao público feminino acima dos 45 anos e, principalmente, após a menopausa.
Os principais problemas de quem convive com o diagnóstico de osteoporose são:
- Quedas frequentes
- Fraturas nos ossos
- Deformidades
- Depressão
- Dor crônica
- Perda da independência
- Predisposição a outras doenças
- Redução na estatura
A osteoporose atinge alguns locais do corpo com mais frequência, eles são a bacia (fêmur), o braço (úmero), a coluna (vértebras) e o punho (rádio).
O que é osteoporose na pós-menopausa
A menopausa caracteriza-se pelo declínio, natural ou cirúrgico, da atividade hormonal e reprodutiva feminina. A condição faz com que os ovários interrompam a liberação de um importante hormônio, o estrogênio.
Quando a menopausa acontece de forma natural, afeta mulheres com idade entre 45 e 55 anos. Mas também pode acometer mulheres mais novas, e então é caracterizada como menopausa natural precoce ou menopausa cirúrgica precoce.
Uma das características da menopausa é a perda da densidade óssea. Quando acontece de forma precoce, o enfraquecimento dos ossos é ainda maior.
É no período da pós-menopausa, que inicia após o primeiro ano da última menstruação e dura até o final da vida, que o enfraquecimento dos ossos torna-se mais rápido e pode evoluir para a osteoporose.
Como prevenir a osteoporose na pós-menopausa
Os principais cuidados são os mesmos indicados para uma vida longa e feliz. Manter uma alimentação balanceada e rica em cálcio (a vitamina que fortifica os ossos), submeter-se a uma exposição moderada ao sol, praticar exercícios físicos e ter acompanhamento médico.
Mulheres que já estão na pós-menopausa e/ou que se enquadram em uma ou mais das características abaixo devem ficar ainda mais atentas:
- Baixo IMC
- Baixa ingestão de Cálcio e/ou Vitamina D
- Diferentes doenças e uso de medicamentos contínuos
- Excesso de fumo e bebidas alcoólicas
- Histórico familiar
- Idade avançada
- Pele branca
Diagnóstico e tratamento para osteoporose pós-menopausa
A descoberta da osteoporose é frequente durante a rotina médica pós-menopausa, que inclui consultas com médicos especialistas no controle dos sintomas da condição, como endocrinologistas e ginecologistas
Como é feito o diagnóstico
A principal forma de diagnóstico e acompanhamento da osteoporose na pós-menopausa é pelo exame de densitometria óssea, que possui baixa exposição de radiação.
O exame possui grande poder de avaliação da densidade dos ossos e músculos e consegue identificar da fase muito inicial até a fase já desenvolvida da doença.
Outra forma de diagnóstico é a radiografia, que possui alta exposição de radiação.
Mulheres que não fazem acompanhamento médico após a menopausa devem ficar ainda mais atentas a dores nas costas e redução de estatura, alguns dos sintomas mais comuns da osteoporose avançada.
Como é feito o tratamento
A osteoporose pós-menopausa não tem cura e exige um cuidado contínuo. Ele pode ser feito com medicamentos hormonais e não hormonais, além de cirurgias para tratamento de fraturas.
Dentre os medicamentos usados para tratamento da osteoporose, os bisfosfonatos são os mais frequentemente prescritos. Eles têm como principal função a prevenção da diminuição da densidade mineral óssea.
O ácido zoledrônico é a medicação mais nova. É administrado uma vez ao ano por via endovenosa, ou conforme prescrição médica.
A escolha do tratamento depende da avaliação médica e escolha do paciente. Não inicie um tratamento sem consulta médica.
Fontes:
Endocrino I Oncoguia I Gineco I Revista Brasileira de Clínica Médica I Endocrino I Minha Vida I Caldê/ANVISA I Angeliq/ANVISA I Aclasta/Minha Vida I Hospital Sírio Libanês I