Ainda que o dispositivo intrauterino (DIU) esteja longe de ser o método contraceptivo mais popular no Brasil, a busca pela independência feminina e por uma vida sexual mais saudável e despreocupada tem o colocado em evidência. Ao contrário do que se pensa, o acesso ao DIU pode ser mais fácil e menos custoso do que outros métodos anticoncepcionais a longo prazo, ao menos para uma parte da população brasileira.
DIU: o que você precisa saber sobre ele
Pesquisas e notícias veiculadas nos últimos anos apontam que, ao contrário do que acontece com o dispositivo intrauterino, a oferta de pílulas e camisinhas é muito grande no SUS. Já o DIU dificilmente é oferecido como uma opção e a realização do procedimento via sistema público de saúde é rara e demorada, com realidades que variam muito conforme a região do país.
Para as mulheres que buscam um processo mais rápido, a alternativa mais indicada é a inserção do DIU via rede de saúde privada. Ainda assim, pode ficar por conta da própria paciente a iniciativa de informar-se sobre esse método de contracepção e levar o assunto para dentro do consultório ginecológico. Confira algumas dicas:
1. Quando fazer um orçamento
Sem dúvidas, a despesa com o método contraceptivo escolhido, seja pílulas, injeções anticoncepcionais, adesivos com hormônios ou DIU faz diferença no bolso de qualquer pessoa. No caso do DIU, o investimento acontece apenas uma vez, com a compra do dispositivo e pagamento do procedimento médico, e o tempo de validade varia entre 5 e 10 anos.
O custo varia muito conforme modelo, componentes e fabricante. Além disso, muitas vezes, o plano de saúde cobre procedimento de inserção do DIU. Na Remed, é possível encontrar modelos que custam menos de R$100,00 até quase R$1.000,00. É necessário conversar com o médico ginecologista, além de buscar informação para decidir o melhor modelo para o cada caso.
2. Como solicitar o procedimento
Como já falamos, o primeiro passo é conversar sobre o DIU com o médico ginecologista. Depois disso, o profissional avalia o histórico de saúde da paciente e transmite orientações individualizadas.
Caso o dispositivo intrauterino seja uma opção viável, antes do procedimento acontecem os exames preparatórios, como o preventivo do câncer de colo de útero, ecografia transvaginal e teste de gravidez. É bom ficar atenta, se o médico desencorajar o uso do DIU e a avaliação gerar insegurança, vale buscar uma segunda opinião profissional.
3. Onde comprar o DIU
Na rede particular de saúde a compra do DIU é feita pelo médico ou pela própria paciente. Geralmente, é o ginecologista quem indica qual o melhor tipo e modelo para as necessidades da mulher. Contudo, vale pesquisar os tipos de dispositivos e o valores conforme modelo e marca. Alguns dos principais são:
DIU Andalan Silverflex Cu 380 Ag: com uma durabilidade de até 5 anos, combina cobre e prata para maior eficácia e possui formato “Y”, o que proporciona mais conforto na inserção e remoção.
Andalan Classic Cu 380a: entre os vários modelos que a marca oferece, também existe o clássico de cobre, no formato “T”, com durabilidade de até 10 anos. Ele também conta com a versão pós-parto, o Andalan Classic Cu 380 Pós-Parto.
DIU Mirena 52 Mg: embora seja um dos mais caros, este dispositivo hormonal é um dos métodos contraceptivos mais procurados. Possui formato “T” e durabilidade de até 5 anos.
DIU Kyleena 19,5 Mg: é uma nova opção hormonal, também no formato de “T”. Entretanto, devido à menor dimensão, pode atender mulheres com úteros menores.
Os dispositivos intrauterinos são comercializados em farmácias especializadas, como a Remed. Clique aqui para conhecer todos os modelos de DIU disponíveis em nossa loja.
4. Inserção do DIU
Embora a realização do procedimento seja comum em consultório médico, ela também pode acontecer no hospital. O uso de anestesia local varia conforme cada caso, já os analgésicos antes do procedimento são quase sempre recomendados.
O procedimento dura de 15 a 30 minutos e pode causar algum desconforto, visto que o dispositivo deve ser alojado no fundo do útero. Para facilitar a inserção, ele geralmente é realizado durante o período menstrual, quando o colo uterino está mais macio e dilatado. O início da ação contraceptiva é imediato.
5. Pós-procedimento
Mesmo que a paciente seja liberada sem necessidade de repouso após a inserção do DIU, é importante ficar atento para a possibilidade de cólicas nas horas seguintes ao procedimento.
A manutenção do dispositivo é muito importante e deve acontecer conforme indicação médica. Em geral, a cada seis meses, é realizada uma ecografia transvaginal para confirmação de que o dispositivo continuar alojado no local e posição corretos. Assim como na inserção, apenas médicos ginecologistas estão habilitados para retirar o DIU quando a paciente desejar ou for necessário.
Fontes: Remed I DKT I Febrasgo I GaúchaZH I Unimed I G1 I BBC I Jornal de Brasília I Campo Grande News I Minha Vida I anticoncepcionalhelp I Dra. Beatriz e Dr. Antônio I Dr. Consulta